Revela hoje o «Expresso» (link indisponível) a existência de um extraordinário movimento de incomodidade no interior do CDS sobre a miséria dos últimos resultados autárquicos do partido.
O espanto e a incomodidade, desde que salutarmente canalizados, podem ser, como se sabe, fontes energéticas notáveis. Quem sabe possa daí resultar, por daqui a quatro anos, um resultado autárquico verdadeiramente interessante, que, de resto, o CDS não conhece há pelo menos uns vinte.
Talvez se essa poderosa energia for orientada no sentido de encontrar um projecto para o partido que se não limite a vender um líder mediático, que promova o arejamento das sede com gente nova que não tenha forçosamente de ter nascido lá dentro e reveja os estatutos de modo a fazer esquecer o verbo «cacicar», quem sabe, nas próximas eleições autárquicas, o CDS se não limite a reclamar as estrondosas vitórias de Avelino no Marco, ou das populosas autarquias de Oliveira do Bairro e do Corvo.
