«A receita do Rivoli cobre apenas seis por cento das despesas. (...) É correcto, é sério, continuar com uma situação destas?.» (RR, Público)
Concordo.
Mas....
O Grande Prémio dos calhambeques que Rui Rio tanto fez gala em organizar (e que já ameaçou com nova edição em 2007) custou, soube- se ontem, 3.484.836,70 euros.
Dos quais:
- 6,5% de receitas de bilheteira;
- 64,1% de verbas dos contribuintes em geral, por via de um programa de subsídios comunitários;
- 28% de patrocínios.
Logo, são os contribuintes em geral que suportaram a ocorrência de tal evento. Será correcto? Será sério? Não me parece.
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Nota: O Metro do Porto S.A. empresa de capitais públicos (financiada portanto pelos contribuintes) entregou à CMP um total de 3.800.000 euros para pagamento de obras de requalificação na zona sul da Av. da Boavista e marginal marítima. Alegadamente, justificada pela futura instalação naquelas vias de uma nova linha de metro.
Sucede que tal linha não foi ainda aprovada, nem está oficialmente prevista. Assim sendo, pergunta-se: a que título se entregou ou se justifica tal despesa? Uma mera doação? Mas será assim que se gerem os dinheiros públicos?
Concordo.
Mas....
O Grande Prémio dos calhambeques que Rui Rio tanto fez gala em organizar (e que já ameaçou com nova edição em 2007) custou, soube- se ontem, 3.484.836,70 euros.
Dos quais:
- 6,5% de receitas de bilheteira;
- 64,1% de verbas dos contribuintes em geral, por via de um programa de subsídios comunitários;
- 28% de patrocínios.
Logo, são os contribuintes em geral que suportaram a ocorrência de tal evento. Será correcto? Será sério? Não me parece.
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Nota: O Metro do Porto S.A. empresa de capitais públicos (financiada portanto pelos contribuintes) entregou à CMP um total de 3.800.000 euros para pagamento de obras de requalificação na zona sul da Av. da Boavista e marginal marítima. Alegadamente, justificada pela futura instalação naquelas vias de uma nova linha de metro.
Sucede que tal linha não foi ainda aprovada, nem está oficialmente prevista. Assim sendo, pergunta-se: a que título se entregou ou se justifica tal despesa? Uma mera doação? Mas será assim que se gerem os dinheiros públicos?