25.7.06

Responsabilidades

1. O estado de Israel tem sido até ao momento uma agência de segurança de sucesso. Foi capaz de se implantar na região, de vencer 3 guerras convencionais, de resistir 50 anos a acções terroristas e de limitar as ambições militares e nucleares dos seus vizinhos. Só futuro dirá se este sucesso se mantém. Tudo dependerá da sua capacidade de se adaptar às novas ameaças e às novas exigências dos seus clientes.
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2. A burocracia da ONU, constituída a pretexto de se manter a paz no mundo, foi mais uma vez incapaz de impedir uma guerra. Ninguém se lembrou de pedir responsabilidades aos seu Secretário Geral, o qual depois do fracasso propôs mais um plano a excutar pela sua organização. Os contribuintes de todo o mundo continuam a pagar rudo isto, mas quando decidem pedir responsabilidades (ou será apontar a culpa?) decidem pedi-las aos EUA.

3. As organizações palestinianas, cuja função deveria ser a defesa dos interesses dos palestinianos têm prestado um péssimo serviço quer enquanto agência de segurança quer enquanto agência de desenvolvimento. Conduziram o povo palestiniano ao exílio e à miséria. São organizações muito bem sucedidas enquanto empresas privadas dos seus dirigentes.

4. Hezbollah: organização muito bem sucedida enquanto agente da Síria e do Irão.

5. Numa economia de mercado quando alguém é mal servido pede responsabilidades à empresa que o serviu. Por exemplo, quando uma casa é assaltada, o dono pede responsabilidades à sua empresa de segurança e não à do vizinho. Mas não é isso que acontece no negócio mundial da segurança. Alguns portugueses não protestam contra a incapacidade de Portugal para defender os seus interesses a nível internacional, mas contra a capacidade do estado de israel de defender os interesses dos israelitas. Não faz grande sentido.