Ariel Sharon deveria encontrar-se amanhã com o primeiro ministro palestiniano, Ahmed Qoreia. Esta reunião tem sido sucessivamente adiada, quase sempre pelo mesmo motivo. Provavelmente antecipando o que poderia acontecer, um ministro egípcio, que se reuniu com Arafat na passada semana, «urged Arafat to hold as planned the meeting between Prime Minister Ariel Sharon and PA Prime Minister Ahmed Qureia».
O conselho caiu em saco roto e ainda não foi desta. A reunião foi novamente adiada sine die, pelo motivo de sempre:
«Pelo menos dez pessoas foram ontem mortas em duas explosões causadas por bombistas suicidas no porto israelita de Ashdod, pelo que a polícia elevou o nível de alerta em todo o país».
«As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, milícia ligada ao movimento Fatah, do presidente palestiniano, Yasser Arafat, reivindicou a responsabilidade pelos ataques, em colaboração com a Ezzedin al-Qassam, ala militar do movimento islâmico Hamas.»
Desta vez, não há dúvidas sobre os autores. Também não me parece haver muitas dúvidas sobre as causas do impasse do "processo de paz" para o Médio Oriente.