Começa a tornar-se moda revisitar o passado no parlamento.
João Cravinho, 27 de Fevereiro:
«A 11 de Março de 1975, eu não estava em partido nenhum, mas o senhor primeiro-ministro apoiava a revolução cultural chinesa, que fez muitos milhares de mortos, e estava ao lado dos que assaltaram a Faculdade de Direito de Lisboa, roubando as mobílias.»
Durão Barroso, 27 de Fevereiro:
«A diferença entre nós é que eu sou do 25 de Abril de 1974, mas não do 11 de Março de 1975».
Francisco Louçã, 2 de Março:
«Paulo Portas teve esta coluna num dos jornais mais importantes da direita portuguesa, durante um ano, por sucessivas vezes quis insistir na convicção profunda de que a questão do aborto era maltratada pela direita e que a solução francesa, ou seja, a despenalização completa devia ser adoptada».
Paulo Portas, 2 de Março (em Moscovo, talvez por isso o mais enigmático)
«Se fosse divulgado o que o dr. Francisco Louçã escrevia aos 19 anos, como o roubo das fábricas, o país escangalhava-se a rir».
Quem se segue?