Mediante a criação de mais um imposto, o governo socialista pretende transferir rendimentos dos cidadãos para as empresas. Dessa forma poderá atribuir, casuística e políticamente, subsídios às empresas que demonstrem ser mais ineficientes do ponto de vista energético e ambiental. Ao invés de estas empresas concorrerem livremente no mercado, decidindo quando e se valerá a pena investir para se tornarem mais eficientes, o Estado pretende realizar uma política «socialmente redistribuitiva» do seguinte modo:
###1) Subtrai forçadamente rendimento aos cidadãos em geral.
2) Transfere parte desses rendimentos para empresas por si selecionadas.
3) As empresas subsidiadas, sendo mais ineficientes, por intermédio do subsídio realizarão concorrência desleal com as empresas mais eficientes, pelo que os produtos em geral serão mais caros para o consumidor final.
4) O governo reserva-se o direito de decidir administrativa e políticamente quais as empresas que poderão ter elevados níveis de emissão de poluentes e menor eficência na utilização de recursos naturais não renováveis.
Em suma, o socialismo socrático traduz-se na prática por colocar os cidadãos a pagar para que exista maior poluição e maior ineficiencia na utilização de recursos.
(via insurgente)
