
O caso de Chernobyl ajuda-nos a perceber que em caso de acidente grave, nenhuma empresa possui os meios financeiros para pagar indemnizações, limpar o ambiente e desactivar o reactor. Mesmo que a probabilidade de acidente seja baixa, este é um problema para o qual qualquer promotor de uma central nuclear tem que ter um plano financeiro.
Só existem duas alternativas: ou o estado assume o risco, ou o promotor tem um seguro contra acidentes nucleares. No primeiro caso, grande parte do custo da central nuclear é assumido pelo estado. No segundo caso, o custo será assumido pelo promotor. Adivinhem agora que tipo de solução é que Patrick Monteiro de Barros tem em mente quando promete fazer a central nuclear em Portugal exclusivamente com fundos privados.