O José Mexia amofinou-se comigo aí há uns dias, porque achou que eu falara do CDS em «tom de desdém». O José Mexia tem uma certa razão e eu próprio já me ando a incomodar por escrever excessivamente sobre um tema que merece cada vez menos atenção.
Há pouco, porém, ouvi na TSF que nas eleições para os delegados ao Congresso que hoje decorrem, houve zaragata da grossa numa secção qualquer de Oeiras. Segundo percebi, o Presidente do partido e um militante qualquer envolveram-se numa rixa brava, que acabou com a urna partida (talvez na cabeça de um dos dois) e com a intervenção da PSP para, perdoem-me o plebeísmo, pôr «ordem na tasca».
Escuso de lhe dizer, caro José Mexia, a sensação que isto provoca num partido que se diz de direita, democrata-cristão, aberto a conservadores e a liberais. Nem nos tempos do malfadado PREC me consigo lembrar de um episódio semelhante: um Presidente de um partido ser agredido (não sei se física ou apenas verbalmente) por um militante do próprio partido, durante um acto eleitoral interno. É uma vergonha, uma lástima e a confirmação de que o CDS está desde há muito entregue a garotos (não no sentido etário, entenda-se).
Não sou eu, caro José Mexia, quem trata o CDS com desdém. É o CDS que, de há muito a esta parte, nos desconsidera a todos: militantes, simpatizantes e aos portugueses em geral. O fim de tudo isto, não duvide, não vai ser bonito de assistir.
Eu, pecador, me confesso: fui hoje, a pedido muito especial de um velho amigo, votar nessas eleições no concelho do Porto. Não comento o ambiente que encontrei nos escassos minutos que estive na sede, onde já não entrava há muitos anos, porque não quero ser desagradável. Contudo, não posso deixar de assumir aqui o compromisso público de que não me voltarão a ver por lá. O que, por certo, será uma alegria para quase toda a gente que ainda por lá anda.
No noticiário das 23.00, a TSF actualizou a informação e, afinal, a zaragata não foi com o Presidente do partido, mas com o Presidente da mesa de voto. Mea culpa. O «post», contudo fica como está. O sentido permanece o mesmo. Onde se lê «o Presidente do partido», passe a ler-se «o Presidente da mesa». O resto é tudo igual.
Há pouco, porém, ouvi na TSF que nas eleições para os delegados ao Congresso que hoje decorrem, houve zaragata da grossa numa secção qualquer de Oeiras. Segundo percebi, o Presidente do partido e um militante qualquer envolveram-se numa rixa brava, que acabou com a urna partida (talvez na cabeça de um dos dois) e com a intervenção da PSP para, perdoem-me o plebeísmo, pôr «ordem na tasca».
Escuso de lhe dizer, caro José Mexia, a sensação que isto provoca num partido que se diz de direita, democrata-cristão, aberto a conservadores e a liberais. Nem nos tempos do malfadado PREC me consigo lembrar de um episódio semelhante: um Presidente de um partido ser agredido (não sei se física ou apenas verbalmente) por um militante do próprio partido, durante um acto eleitoral interno. É uma vergonha, uma lástima e a confirmação de que o CDS está desde há muito entregue a garotos (não no sentido etário, entenda-se).
Não sou eu, caro José Mexia, quem trata o CDS com desdém. É o CDS que, de há muito a esta parte, nos desconsidera a todos: militantes, simpatizantes e aos portugueses em geral. O fim de tudo isto, não duvide, não vai ser bonito de assistir.
Eu, pecador, me confesso: fui hoje, a pedido muito especial de um velho amigo, votar nessas eleições no concelho do Porto. Não comento o ambiente que encontrei nos escassos minutos que estive na sede, onde já não entrava há muitos anos, porque não quero ser desagradável. Contudo, não posso deixar de assumir aqui o compromisso público de que não me voltarão a ver por lá. O que, por certo, será uma alegria para quase toda a gente que ainda por lá anda.
No noticiário das 23.00, a TSF actualizou a informação e, afinal, a zaragata não foi com o Presidente do partido, mas com o Presidente da mesa de voto. Mea culpa. O «post», contudo fica como está. O sentido permanece o mesmo. Onde se lê «o Presidente do partido», passe a ler-se «o Presidente da mesa». O resto é tudo igual.