Não se poderá dizer, em abono da verdade, que o cidadão Aníbal Cavaco Silva tenha prometido mundos e fundos aos portugueses, no seu passeio pela Avenida que o conduziu à condição de Presidente da República. O máximo que o ouvimos dizer foi que, com ele em Belém, o País «ia para a frente» e que o rigor voltaria a instalar-se na política portuguesa. O que, traduzido por «politiquês» foi entendido pelos seus eleitores que o Professor iria pôr o governo (este ou qualquer outro) nos eixos e pelos seus adversários que o Professor não daria um segundo de descanso ao Engº José Sócrates.
Só assim se percebe que os agricultores portugueses lhe tenham pedido uma audiência em plena crise com o ministro da tutela, a quem, aliás, elegantemente convidaram e desconvidaram a comparecer na Ovibeja. É altura do Presidente começar a pagar o prometido e pôr essa «canalha» dos políticos no seu devido lugar.
Não sei porquê, mas suspeito que no próximo ano, por esta altura, Cavaco é capaz de estar de visita a outras paragens.
Só assim se percebe que os agricultores portugueses lhe tenham pedido uma audiência em plena crise com o ministro da tutela, a quem, aliás, elegantemente convidaram e desconvidaram a comparecer na Ovibeja. É altura do Presidente começar a pagar o prometido e pôr essa «canalha» dos políticos no seu devido lugar.
Não sei porquê, mas suspeito que no próximo ano, por esta altura, Cavaco é capaz de estar de visita a outras paragens.