No «Diário de Notícias» de hoje lê-se:
«ADirecção-Geral dos Impostos (DGCI) não conseguiu cobrar 231,5 milhões de euros de dívidas fiscais em 2005 que assim prescreveram, uma situação que reflecte um crescimento de 5,6% face a 2004, mas que o Ministério das Finanças garante não se dever a um aumento da ineficiência da administração fiscal.Numa nota enviada em resposta a questões do DN, o Ministério das Finanças sublinha que o aumento do respectivo valor "não deve, nem pode, ser atribuído a uma maior ineficiência da administração fiscal ao nível da cobrança executiva".»
Ou seja:
a) a administração fiscal sabia o montante das prescrições
b) a administração fiscal entendeu que não era necessário divulgá-lo
c) a administração fiscal é provavelmente a área do poder mais arrogante e nem sequer é questionada pelos cidadãos como acontece, por exemplo, com os tribunais