Se os deputados respondessem apenas perante os seus eleitores directos seriam livres e directamente responsáveis e responsabilizados pelas suas actividades, pela sua dedicação, empenho, profissionalismo. Ou pela sua ausência.
No caso presente, em que os deputados aceitam ser uns «operários legisladores», sujeitos a disciplinas partidárias, em que o seu lugar está originária e permanentemente sujeito à vontade de directórios partidários e parlamentares, em que a liberdade e responsabilidade individual são encaradas como atitudes esotéricas e «divisionistas», o facto de terem de picar cartão é uma consequência óbvia e natural.
No caso presente, em que os deputados aceitam ser uns «operários legisladores», sujeitos a disciplinas partidárias, em que o seu lugar está originária e permanentemente sujeito à vontade de directórios partidários e parlamentares, em que a liberdade e responsabilidade individual são encaradas como atitudes esotéricas e «divisionistas», o facto de terem de picar cartão é uma consequência óbvia e natural.