31.5.05
«MAKE LOVE, NOT TREATIES!»
Paira no ar um odor politicamente correcto em torno do referendo francês. Uma euforia primaveril, um entusiasmo «naif», um regresso ao Maio de 68, ao «flower power», à Tomada da Bastilha, à queda do muro.
De repente, unidos pelos mesmos sentimentos, socialistas, fascistas e liberais, defensores do centralismo democrático, da planificação, da redestribuição e da liberdade para escolher, candidamente se deram as mãos e proclamaram o fim dos «Senhores do Euro», dos «plutocratas de Bruxelas», dos «burocratas da Comissão».
O poder voltou a ser nosso, soberanamente nosso, do povo legitimador, em suma, donde nunca deveria ter saído.
Morte à «real politic» (ou será a «royal politic»?) e a quem a apoiar!
A festa é linda, pá!
Moral da história: «make love, not treaties!»