Rui Rio decidiu prosseguir com a malfadada obra do "túnel de Ceuta" apesar do embargo de favor da ministra da Cultura. Está à vista um conflito político e jurídico interessante de seguir.
Mas o que mais curiosidade me desperta é saber se Rui Rio vai continuar a dizer que as "guerras entre o poder central e local eram coisa do passado", que o "bairrismo e o regionalismo do Porto eram lógicas que tinham de ser ultrapassadas" e que "quanto mais respeitado o Porto for em Lisboa melhor conseguirá atingir os seus fins" - enfim, tudo aquilo que recitou durante os últimos 3 anos...
Ou se, pelo contrário, Rui Rio finalmente perceberá que um bom presidente da câmara do Porto tem forçosamente de se impor ao centralismo asfixiante em que estamos, seja qual for a sua cor política.