1. As minhas convicções individualistas assentam na ideia de que cada um é responsável pelas escolhas que livremente assumiu. As boas e as más. Nenhuma destas, nem as suas consequências, se devem transmitir aos seus próximos por simpatia ou por qualquer outra irradiação rotuladora.
2. De facto fui fundador do PND, partido de que me desliguei profundamente desiludido - o que, aliás, anunciei aqui. Mas essa circunstância não contagiou o estilo do Blasfémias, muito menos afectou os outros blasfemos. Das 11 pessoas que colaboram com este blogue (10 no activo) há filiados noutros partidos e a maioria não está filiada em coisa nenhuma. Adianto que, como qualquer leitor regular deste blogue sabe bem, nunca vi em lado nenhum críticas mais acutilantes e sarcásticas a esse partido do que aquelas que aqui foram escritas por vários blasfemos...
3. Se alguma coisa caracteriza e distingue o Blasfémias é a sua heterogeneidade. Não somos um blogue frentista, não travamos épicas batalhas culturais contra coligações inimigas, tenebrosas e sinistras: por cá, cada um pensa por si, escreve o que lhe apetece e, alegremente, presta-se para ser sovado por qualquer leitor, nomeadamente pelos demais membros do blogue - o que sucede amiúde.
4. Exmos Srs. Jornalistas: não nos tentem qualificar, enquadrar, classificar, etiquetar!
O esforço é vão e o seu precário resultado ficará sempre em perigo de reverter na caricatura, não do definido, mas do incauto definidor.
