A decisão de Jorge Sampaio de não realizar o referendo sobre a descriminalização do aborto faz-me lembrar a postura dos árbitros nos últimos jogos do Benfica: expulsam jogadores adversários quando é preciso, engendram livres e faltas de toda a sorte e feitio que motivam a equipa da Luz e enfraquecem os seus adversários, ficcionam penaltys beneficiando os encarnados que decidem os jogos e, quando já tudo está resolvido, põem-se a marcar faltas a meio-campo a favor da equipa que até aí prejudicaram despudoradamente.
Claro que, tanto no futebol como na política, não faltam pobres de espírito que se deixam enganar, quem seja cúmplice, bem como os que, simplesmente, adoram fazer a figurinha dos idiotas úteis sempre prontos a aplaudir quem mais os prejudicou.