À saída da Conferência da "Exame", o Radar de Negócios entrevistou alguns empresários. Transcrevem-se duas intervenções que, pelo seu interesse, merecem a atenção dos leitores do Blasfémias (as citações, embora entre aspas, são hoc sensu).
Filipe Botton - Logoplaste: (sobre a Espanha) "Espanha é um mercado importante, mas é um mercado altamente competitivo, dos seis maiores, o mais difícil. Poderão existir outros mercados mais interessantes, como é, por exemplo, para nós, o inglês, onde as margens são superiores. O importante é que as empresas portuguesas descubram quais são os mercados onde podem concorrer com quem actua no seu mercado interno. O que me espanta é alguém definir, em nome de outrem, as prioridades em termos de comércio externo".
Alguém se lembra das três prioridades socráticas "España, España y España"?.
António Câmara - Y Dreams: (sobre os pontos fracos de Portugal): "o Estado, que ainda tem em Portugal uma dimensão napoleonico-estalinista, continua altamente burocratizado (...) A mera mudança de nome para Y Dreams demorou um ano".
Esta definição de Estado entra, obrigatoriamente, para a "Galeria Blasfema"!
Rodrigo Adão da Fonseca