Mário Soares defende, perante os franceses, o «sim» ao TCE.
Dirigindo-se aos socialistas, defende, entre outras coisas que a União Europeia «representa a linha principal de resistência ao hegemonismo imperialista americano e a mais ardente defensora das Nações Unidas, nesta fase sombria que o mundo atravessa, com a administração Bush. Como tivemos ocasião de constatar por ocasião da guerra «preventiva» e ilegal contra o Iraque, guerra cujas consequências nefastas estão ainda longe de terminar.»
Este erro, de tão repetido, corre bem o risco de passar á história como verdade.
Mário Soares ignora, esquece-se ou omite que dos 25 países da UE apenas 3 se opuseram à intervenção americana: Bélgica, França, Alemanha.
Esquece-se, omite ou falseia que 19 dos 25 países enviaram ou tropas militares ou forças policiais para o Iraque. Esquece-se, omite ou falseia que quando as Nações Unidas solicitaram ajuda, nomeadamente, o envio de forças policiais ou militares, por forma a proteger as agências das NU e outras ONG, poucos países europeus o fizeram. E nenhum daqueles 3 o fez.
Seria até interessante fazer o exercício de imaginar que o TCE estaria já em vigor na altura da guerra do Iraque, para se ver que posição a UE tomaria, incluindo o tal «ministro europeu dos negócios estrangeiros» uma vez que aqueles 3 países não constituem uma minoria de bloqueio... Se calhar veríamos estes defensores ardentes do reforço do «papel e intervenção da UE no mundo» a dizer cobras e lagartos do TCE.
Dirigindo-se aos socialistas, defende, entre outras coisas que a União Europeia «representa a linha principal de resistência ao hegemonismo imperialista americano e a mais ardente defensora das Nações Unidas, nesta fase sombria que o mundo atravessa, com a administração Bush. Como tivemos ocasião de constatar por ocasião da guerra «preventiva» e ilegal contra o Iraque, guerra cujas consequências nefastas estão ainda longe de terminar.»
Este erro, de tão repetido, corre bem o risco de passar á história como verdade.
Mário Soares ignora, esquece-se ou omite que dos 25 países da UE apenas 3 se opuseram à intervenção americana: Bélgica, França, Alemanha.
Esquece-se, omite ou falseia que 19 dos 25 países enviaram ou tropas militares ou forças policiais para o Iraque. Esquece-se, omite ou falseia que quando as Nações Unidas solicitaram ajuda, nomeadamente, o envio de forças policiais ou militares, por forma a proteger as agências das NU e outras ONG, poucos países europeus o fizeram. E nenhum daqueles 3 o fez.
Seria até interessante fazer o exercício de imaginar que o TCE estaria já em vigor na altura da guerra do Iraque, para se ver que posição a UE tomaria, incluindo o tal «ministro europeu dos negócios estrangeiros» uma vez que aqueles 3 países não constituem uma minoria de bloqueio... Se calhar veríamos estes defensores ardentes do reforço do «papel e intervenção da UE no mundo» a dizer cobras e lagartos do TCE.