20.5.05

BREVE RESPOSTA AOS ADMIRADORES DA OBRA E DO MÉTODO DE GISCARD

Ao PMF:
A tua defesa do método Giscardiano de fazer esta coisa, assenta numa ideia base: já se tinha feito assim, i.e. este método não é inovador e abundam os precedentes na história da UE.

- Pois é. Totalmente verdade. O que em nada belisca a lógica da crítica que é feita. O facto de se ter vindo a cometer um erro, de modo persistente e continuado, em nada retira a gravidade da asneira. Pelo contrário, até a agrava. Talvez tenha chegado o momento de por um fim a este modo de fazer e apresentar os textos comunitários.
Não percamos, pois, esta grande oportunidade de dizer "Não".

Ao Rui:
-Que eu saiba, apesar do PREC, a nossa CRP de 1976 foi elaborada por uma Assembleia Constituinte eleita em 1975 expressamente para esse efeito.
Se fosse o método utilizado na "C"E seria o seguinte:
«Primeiro dir-se-ia que estava em curso uma reinterpretação da Constituição de 1933;- Depois, no recato do comité, essa reinterpretação passaria a ser uma alteração de parte dessa Constituição; por fim, sem que a maioria dos observadores tivesse percebido o salto lógico, a "coisa" passaria a ser uma nova Constituição que minguém tinha pedido e que poucos encontrariam necessidade».