Algumas coisas muito simples, mas que parecem esquecidas nos últimos anos e pelos correspondentes governos. A saber, que se queremos sair da recessão não podemos continuar a massacrar os particulares e a iniciativa privada, mas sim o sector público e o despesismo que o caracteriza. Que é chegada a hora de auditar o Estado na perspectiva da racionalidade e não apenas da legalidade, da sua despesa. Que se queremos emprego temos de ter entidades empregadoras capazes de gerar riqueza, isto é, empresas privadas. Que para as podermos ter, temos de as deixar, a elas e aos particulares, acumular riqueza, como é próprio das sociedades capitalistas e liberais. Que o orçamento do Estado tem que ser equilibrado pela parte da despesa, menos do que da receita, sobretudo se por esta última se entender o aumento dos encargos para os particulares. Que se queremos aumentar as exportações precisamos de empresas com saúde financeira. Que, antes de qualquer outra medida de fundo ou reforma de substância, é urgente promover uma reforma profunda, drástica, se preciso for, dramática do Estado e da sua administração.
Parecendo pouco é, afinal, muito.