1.3.04

E DEPOIS DO... MARCELLO

Era o mote que tínhamos acordado, entre nós os sete, para darmos por findos os nossos três blogues e iniciarmos esta nova aventura chamada Blasfémias.

A ideia começou a germinar nas tertúlias das Antas, onde mensalmente nos vamos encontrando, e acabou por se confirmar na noite do lançamento do Pipi no Porto (afinal, a coisa sempre teve alguma utilidade). Falando por mim e não pelos defuntos Mata-Mouros e Cidadão Livre, a ideia, lançada pelos primeiros, veio ao encontro da necessidade que senti de ajudar a criar um blogue colectivo (não colectivista), inequivocamente de matriz liberal, que permitisse relançar uma linha editorial, e mantê-la com uma assiduidade que sozinho não me era possível aguentar. Por outro lado, a variedade de temáticas e a partilha de um espaço serão, certamente, enriquecedores, para todos e, sobretudo, para os leitores.

É, por conseguinte, com orgulho que me inicio a escrever, hoje no Blasfémia, nome que cai como uma luva a um espaço de cidadania e liberdade, politicamente inconformado, que quer afirmar-se como uma referência no liberalismo nacional. Ele será o resultado da fusão de três blogues com pergaminhos firmes e firmados na blogosfera nacional (Mata-Mouros, Cidadão Livre e Catalaxia), da responsabilidade de cinco bloguers experimentados, ao qual se associaram o nosso comum amigo PMF, anterior free lancer na blogosfera e, sobretudo (todos os outros que me perdoem) a nossa excelente Sara Muller, nome próprio de baptismo e apelido de casamento (que já não é, graças a Deus?) e que se veio juntar ao nosso heterogéneo grupo masculino, a pedido insistente do CAA. Acho, francamente, que ela vai ser a melhor de nós todos, a mais lida, a mais sensata e comentada. A Sara M., conhecedora profunda do Porto, de Portugal e das suas gentes, regressada, ao fim de quase cinco anos, à cidade onde nasceu e (quase) sempre viveu, vai certamente surpreender muita gente e dar que falar...

Dado o mote - o 25 A. tinha o Paulo de Carvalho, nós, sinal do conservadorismo dos tempos, temos o Prof. Marcello - avancemos para o motim! Como diz a Sara, «vamos, então, blasfemar». Rapidamente e em força!